Qual a razão do artigo?
Bom, eu estava tendo aula de redação com meu professor Charlles, e eu falei sobre como eu achava que seria a evolução do modo de viver e trabalhar na sociedade. Antigamente esperava que seria de forma natural, porém, nos nossos tempos, temos um agente que está impulsionando essa evolução
De teorias a fatos, as minhas ideias são típicas de um entusiasta sobre algum assunto. Apesar de eu não ter visto ninguém se posicionar a par de minhas ideias, é algo que eu venho defendendo e acreditando cada vez mais. Chega de enrolar, e vamos pro assunto!
Minha história com a informática
Reza a lenda, que eu, com meros 4 anos, já sabia o que estava fazendo no computador. Meu pai costuma dizer que foi alterando os softwares para eu aprender primeiramente a clicar, depois a clicar e arrastar, assim por diante. Até ter uma boa noção sobre isso, eu só via computadores como objeto de lazer, não de pesquisa/trabalho. Que, portanto, basicamente se inverteu.
Ao passar dos anos, meu irmão ganhou numa prova do Governo do Estado do Rio de Janeiro, o SAERJ (que eu viria a ganhar anos depois, mas na ocasião, o prêmio era um tablet), um notebook. E neste notebook que comecei a ter um contato diário com computadores, apesar de não termos internet em casa naquela época. Internet, que quando começamos a ter, foi somente através de um "modem USB" da operadora vivo, que permitia eu e meu irmão fazermos trabalhos e ir pra escada fora de casa jogar alguns jogos.
Contudo, tive um computador próprio, pela primeira vez, em 2016. Era um notebook bem antigo (mais que o de 2011), com Windows Vista, e que minha mãe tinha conseguido pelo famoso 'rolo', com alguém que devia a ela. Nessa época, eu fazia um cursinho no centro da cidade de Montagem e Manutenção de Computadores, aprendi um cado lá.
Pelo incrível que pareça, eu me diverti muito com ele, e não foi com entretenimento. Pela primeira vez, comecei a aprender sobre sistemas operacionais (algo que mexo muito, hoje em dia), pois fiz a minha primeira instalação de Windows e de Linux. O mais interessante é que foi na mesma máquina, tendo os dois SO ao mesmo tempo, por um 'dual boot'.
Ok, e agora? Ganhei, desta vez do meu pai, o notebook que eu estou utilizando para escrever este artigo, no Natal de 2016 (também). Mesmo sendo de entrada, eu sou muito feliz com ele, usufruo o máximo dele. Infelizmente, hoje ele tem alguns arranhados no corpo (não na tela) e a tecla Ctrl tem começado a agarrar, mas eu digo que isso são marcas de batalha, já viajei pra alguns lugares pra ele, carrego ele pra lá e pra cá. Não digo que é um estado impecável, mas é perto do ideal.
Neste notebook, assim como no anterior, utilizo Windows e Linux, mesmo que eu não o ligue no Windows há muito tempo. Linux tem sido minha praia desde aquela época, passei por mais de 20 distribuições. Não vou me prolongar muito nesse assunto, pois pretendo trazer mais conteúdos sobre isso em outros artigos.
Por que eu acredito que a interação entre humano e tecnologia irá aumentar cada vez mais?
Eu sempre dou vários exemplos, como o home-office, o delivery por aplicativo, motoristas por aplicativo, etc. Muitos estão sendo obrigados a ser adaptar a esses modelos, de lanchonetes a professores. Mas, boa parte deles acreditam que isso é passageiro, o que eu não.
Eu tenho algumas histórias pra contar, que mostram minha experiência com a evolução da tecnologia, e, principalmente, acesso a ela. Mesmo eu tendo somente 17 anos, acredito que por estar nesse meio, e numa cidade de interior, foi possivel perceber isso.
Primeiramente, eu ganhei meu primeiro smartphone Android em junho de 2014, eu achava incrível, mesmo tendo 3" de tela, somente câmera traseira e de 2MP, além de 4Gb de armazenamento. E nesta época, acreditava que sensores biométricos eram surreais, coisa de filme. Assim como drones, etc. Eu tinha 11 anos.
Em 2017, apenas 3 anos depois, tive meu primeiro celular com sensor de digital. Eu fiquei encantado, nem acreditava que funcionava mesmo. E funciona, até hoje. Porém, em 2019, comprei um novo celular, que além de ter sensor de digital, tem reconhecimento facial muito veloz, 64Gb de armazenamento (junto a meus outros 64Gb do cartão de memória), e 48Mp de câmera traseira, além de uma outra traseira, e uma frontal. Meu celular atual, não tem nem botões na tela, além de sua proporção ser maior. Mais de 6,2" de tela.
O mais incrível disso, é o preço, que numericamente, se manteve muito parecido. Porém, vamos pra outra história. Além de achar sensores biométricos incríveis, eu achava drones (como disse anteriormente). E essa história, acho que sabem o final.
Mas, se não souber. Primeiramente, visite a página de projetos que lá tem um texto sobre isso. Eu, junto de alguns colegas na escola técnica (CEFET), temos um projeto de extensão, que constrói drones. Eu, como capitão da equipe, tive a honra de liderar a equipe rumo à competição nacional em Itajubá/MG em 2019, tivemos resultados excelêntes, até para veteranos da área. Apesar de a primeira versão do drone ter começado a voar em 2018, mesmo ano em que criamos/criaram a equipe.
Considerações Finais
Mas é isso. Acredito que as coisas vão mudar, e para melhor. Podemos ter menos pessoas em trânsito, maior oferta para empregos (uma vez que a distância não será um grande problema), novas profissões vão surgir, empresas que fazem a economia girar (como Uber, Ifood). Infelizmente, o preço pelo não preparo que tivemos antes de isso tudo acontecer será grande. Mas, pelo menos, teremos alguns beneficios, e um "novo normal"
Abraços, espero que tenha gostado. Estou ainda na fase de aprendizado na matéria de escrever artigos.
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